3.10.08

" um casaco de bébé"
Se eu fosse um casaco, meu dono era um bébé.
A minha cor era branca com um ursinho castanho.
O meu dono chamava-se Pedrinho.
O Pedrinho tratava muito bem de mim.
Ele tinha muitas aventuras.
Eles viviam numa casa. Essa casa era para o Pedrinho e para os pais.
A minha cama e a minha casa era o guarda-vestidos.
Um dia, fui para a serra da Estrela, eu ia vestido no corpo do Pedrinho, porque era quentinho e era de lã fofinha.
Ele ia para a creche comigo, quando estava nervoso chorava e trincava-me, mas eu não me importava porque ele tratava-me bem e nunca me deixava de fora.
A minha banheira era a máquina de lavar, eu não me secava com uma toalha, era pendurado ao sol.
Depois, passados 7 anos, o Pedrinho já estava crescido, já não precisava de mim, mas eu fiquei sempre no coração dele.
Ana Rita Veloso
4º A
EB1 fonte da moura

" A minha vida num casaco"

Eu sou um casaco muito, muito velho, mas já fui de um rei.

Esse rei, metia cem potes de ouro no meu bolso.

Mas um dia, algo terrível aconteceu. O rei encheu muito os bolsos com ouro e foi viajar de barco para África. Quando anoiteceu ouviu-se uma voz:

- Baleia! Baleia!

O rei ficou muito espantado quando ouviu e quando viu a baleia, ficou muito assustado e caiu do barco.

Puxaram, atiraram bóias e nada resultou.

Os meus bolsos estavam cheios de ouro e o rei afogou-se e morreu.

O ouro saiu dos meus bolsos e conseguiu nadar, mas ia perdendo a minha vaidade toda.

Agora sou um casaco vagabundo.

Vocês nem imaginam o azar que eu tenho:

as pessoas calcam-me como se eu fosse um tapete, os cães fazem as necessidades em cima de mim, mordem-me, etc

Gostava de algum dia poder voltar a ser feliz.

Um dia uma senhora já muito velhinha pegou em mim com muito, muito cuidado e levou-me para casa dela. Lavou-me, coseu-me e muitas outras coisas que me agradavam.

Um dia recebeu um telefonema anónimo. Ela disse:

- Anónimo? Mas nunca ninguém me liga!

tinham telefonado à velhinha porque lhe tinha saído uma viagem ao Havai.

A viagem foi longa e quando ela veio para casa, esqueceu-se de mim lá.

E assim fiquei lá e tive uma vida espectacular!

Fiquei tão feliz! Porque lá não havia poluição nem tristeza.

Era tudo feliz!

Ana Moreira

4ºA

EB1 fonte da moura

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